segunda-feira, 22 de março de 2010

Bronquiectasia - DPO

1 - O que é bronquiectasia?

A definição de bronquiectasia é basicamente anatômica e refere-se à dilatação e distorção irreversível dos brônquios, em decorrência da destruição dos componentes elástico e muscular de sua parede.

2 - Como ocorre o desenvolvimento de bronquiectasia?

Na patogenia da bronquiectasia há necessidade da presença de dois elementos: agressão infecciosa e deficiência na depuração das secreções brônquicas. Assim, quanto maior a virulência do agente agressor e quanto pior as condições de defesa locais e sistêmicas, maior a possibilidade de desenvolvimento de bronquiectasias. Isso, associado à resposta imune do próprio hospedeiro, promove a perpetuação do processo inflamatório local, com posterior destruição da parede brônquica.

3 - O que é a teoria do círculo vicioso na patogênese da bronquiectasia?

A teoria do círculo vicioso, proposta por Cole e Wilson, pressupõe que um evento inicial (infecção ou condição genética primária) comprometeria o mecanismo mucociliar de depuração. Isso faria com que o muco e as bactérias permanecessem por um maior tempo na árvore brônquica, levando a seleção natural das bactérias mais virulentas que lesariam o epitélio ciliar. Posteriormente, surgiria um processo inflamatório crônico que reduziria ainda mais a depuração brônquica, facilitando as infecções recorrentes e o aparecimento das bronquiectasias, que, por sua vez, predisporiam a novas infecções, fechando o círculo vicioso.

4 - O que é pseudobronquiectasia?

A pseudobronquiectasia é a dilatação brônquica que surge em decorrência de processos inflamatórios agudos, mas, no entanto, é reversível. É geralmente cilíndrica e tem sua resolução após um período que varia de três meses a um ano. O conhecimento dessa situação é importante, pois evita a realização de procedimentos cirúrgicos desnecessários ou investigações diagnósticas precoces.

Postado por Rodolpho Nóbrega

Doença pulmonar obstrutiva

A Doença Pulmonar Obstrutiva Cronica é uma doença caracterizada por desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo aéreo está associada à inalação de gases e partículas nocivas.

Prevenção através da vacinação

Considerando que a principal causa de exacerbações de DPOC é de natureza infecciosa, a prevenção, através de imunização, é um princípio recomendável em todo portador dessa doença. São recomendadas as seguintes vacinas:
Vacina antiinfluenza, anualmente
Vacina antipneumocócica, a cada 5 anos

Postado por Rodolpho Nóbrega

doenças granulomatosas

Nomes alternativos:DGC.

Definição:Anomalia hereditária de certas células do sistema imune que "ingerem" e matam bactérias (células fagocíticas). A anomalia resulta em infecção crônica causada por certos tipos de bactérias.Causas, incidência e fatores de risco:A doença granulomatosa crônica (DGC) é transmitida por uma característica recessiva ligada ao sexo. A DGC é quase que universalmente uma doença que afeta os homens, embora seja possível que uma mulher tenha dois cromossomos X afetados e, conseqüentemente, desenvolva a DGC.Nesta doença, a incapacidade das células fagocíticas de matar certas bactérias e fungos provoca infecções prolongadas (crônicas) e repetidas (recorrentes) que aparecem durante os primeiros anos de vida. Formas mais brandas surgem na adolescência.Impetigo, abscessos e furúnculos cutâneos e abscessos perianais e retais são comuns. A pneumonia recorrente é um problema significativo e pode ser causado por bactérias que não se encontram na maioria das pneumonias. O inchaço crônico dos linfonodos no pescoço, com formação de abscessos, é comum.


Postado por: Jorge ney, Aline ferreira e Anthony Amorim

Doenças pulmonares intesticiais difusas


Uma série de distúrbios caracterizados pela cicatrização e hipotrofia dos tecidos pulmonares profundos, levando à falta de ar.Causas, incidência e fatores de risco:A fibrose pulmonar intersticial difusa refere-se a uma série de distúrbios do trato respiratório inferior que leva à perda das unidades alveolares funcionais (saco de ar) e limita a transferência de oxigênio do ar para o sangue. Ocorre uma inflamação disseminada e acúmulo de tecido cicatricial dentro do tecido do pulmão. Há aproximadamente 180 distúrbios diferentes dentro da classificação da doença, que são posteriormente classificadas por causas conhecidas e desconhecidas. As causas conhecidas da fibrose pulmonar intersticial difusa são várias e incluem pós orgânicos e não-orgânicos, gases, vapores, medicamentos, radiação e certas infecções pulmonares. Pneumonite por hipersensibilidade, pneumoconiose de mineiros, silicose e bissinose (pó de algodão) são algumas das doenças pulmonares ocupacionais que podem levar à fibrose pulmonar intersticial difusa. A causa também pode ser desconhecida (fibrose pulmonar intersticial difusa idiopática). Os fatores de risco estão relacionados às causas conhecidas desses distúrbios. O tabagismo aumenta esse risco. Pessoas com mais de 40 anos são afetadas mais freqüentemente. A incidência é 1 em cada 1000 pessoas.



Postado por: Aline ferreira, Jorge ney e Anthony Amorim

terça-feira, 16 de março de 2010



Fotos de um Pulmão de Fumantes.

Ainda Vai fumar? Acho que não.

Postado por: Emerson Maranhão

Câncer de pulmão


Câncer de pulmão é a expansão e transformação maligna do tecido pulmonar. É o tipo mais letal de câncer no mundo todo, responsável por 1,2 milhões de mortes anualmente. É causado principalmente pelo hábito de fumar cigarro, e afeta homens predominantemente, mas o número de câncer de pulmão em mulheres vem aumentando em decorrência do aumento do tabagismo. Entretanto, algumas pessoas que nunca fumaram sofrem de câncer de pulmão.

Pesquisas atuais indicam que o fator com o maior impacto no risco de se ter um câncer de pulmão é a exposição a longo prazo de carcinógenos. O termo carcinógeno refere-se a qualquer forma de substância ou radiação que é um agente que promove ou tem envolvimento directo com a facilitação do câncer ou instabilidade genômica devido à destruição das mudanças metabólicas celulares. O meio mais comum de exposição aos carcinógenos é o tabagismo.

O tratamento dependem do tipo do câncer, o estágio ou estadio, entre outros fatores. Os tratamentos incluem cirurgia, quimioterapia e terapia radioativa entre outros.

Postado por: Emerson Maranhão

quarta-feira, 10 de março de 2010

Doença Pulmonar Obstrutiva: Bronquiectasia

A bronquiectasia é uma dilatação permanente dos brônquios e bronquíolos causada por uma destruição do tecido nmuscular elástico de suporte, sendo resultado ou estando associado a uma infecção necrosante crônica.
Não é uma doença primária, e sim secundária a uma infecção ou obstrução persistente causada por uma diversidade de condições. Uma vez desenvolvida, gera um complexo de sintomas característicos dominado peka tosse e expectoração de uma grande quantidade de escarro purulento. O diagnóstico depende de um histórico apropriado junto com uma demonstração radiológica de dilatação bronquial. As situações que mais comumente predipõem a bronquiectasia são as seguintes: Obstrução bronquial, Condições congênitas e hereditárias, Pneumonias necrosantes ou supurativas.

FONTE: Robins, Patologia Básica. 8° ed. Rio de janeiro. Elsevier, 2008.

Alunos: Camila Gonçalves, Francisco Kadmo, Francisco Rodolpho.

Doença Pulmonar Obstrutiva: Asma

A asma é caracterizada por uma broncoconstrição reversível causada pela hiper-responsividade a uma variedade de estímulos.
A asma atópica é caudade por uma reação imunológica mediada por Th2 e IgE a alégenos ambientais e é caracterizada por reações agudas (imediadas) e de fase tardia. As citocunas a Th2, IL-4, IL-5 e IL-13 são importantes mediadores. Os agentes iniciadores sa asma atópica são menos claros, mas incluem infecções virais e poluentes aéreos inalados.
Os eosinófilos são células inflamatórias-chave encontradas em todos os subtipos de asma; os produtos dos eosinófilos, como a proteína básica principal, são responsáveis pelos danos das vias aéreas.
O remodelamento das vias aéreas (espessamento da menbrana basal e hipertrofia da musculatura lisa) combina-se aos elementos da doemça obstrutiva.


FONTE: Robins Patologia Básica. 8° ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2008.

Alunos: Camila Gonçalves, Francisco Kadmo e Francisco Rodolpho.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Bronquite x Cigarro


Bronquite é a inflamação dos brônquios que ocorre quando seus minúsculos cílios param de eliminar o muco presente nas vias respiratórias. Esse acúmulo de secreção faz com que os brônquios fiquem permanentemente inflamados e contraídos. A bronquite pode ser aguda ou crônica. A diferença consiste na duração e agravamento das crises, que são mais curtas (uma ou duas semanas) na bronquite aguda, enquanto, na crônica, não desaparecem e pioram pela manhã.

A bronquite aguda é causada geralmente por vírus, embora, em alguns casos, possa ser uma infecção bacteriana. O cigarro é o principal responsável pelo agravamento da doença. Poeiras, poluentes ambientais e químicos também pioram o quadro.

A bronquite crônica instala-se como extensão da bronquite aguda e pode ser provocada unicamente pela fumaça do cigarro. Por isso, é conhecida por “tosse dos fumantes”, por ser rara entre não-fumantes.

Recomendações

A medida mais importante para o tratamento da bronquite é parar de fumar. Se você não consegue, tente fumar menos e evite locais onde haja pessoas fumando;

Utilize máscara ou outro equipamento protetor, se você trabalha sujeito à inalação de elementos irritantes;

Ingira bastante água, pois ela ajuda a diluir as secreções brônquicas e facilita a expectoração;

Evite contato com pessoas resfriadas, gripadas ou com outras doenças transmissíveis por via respiratória;

Não impeça a tosse produtiva;

Evite locais onde o ar seja seco demais.

Atenção:
A bronquite crônica aumenta o risco de outras infecções respiratórias, particularmente o da pneumonia.

Postado por: Diêgo,Anthony e Davi.

Referências: http://www.drauziovarella.com.br

Bronquite Crônica


Esta doença é definida quando há presença de tosse com muco (catarro) na maioria dos dias do mês, em 3 meses do ano, por dois anos sucessivos, sem outra doença que explique a tosse. Quase todos os casos da doença ocorrem pelo efeito nocivo do fumo nos pulmões por vários anos, o que determina uma inflamação da mucosa dos brônquios (tubos que espalham o ar dentro dos pulmões). A bronquite crônica pode preceder ou acompanhar o enfisema. Ela afeta pessoas de todas as idades, mas, geralmente, aquelas com mais de 45 anos.
A bronquite crônica surge, na maioria dos casos, após 20 a 30 anos de exposição das vias aéreas (brônquios) a irritantes como o fumo, poluição do ar e outras fontes.

Estes fazem com que ocorram modificações na mucosa dos brônquios. A mucosa é o revestimento interno destes tubos que dão passagem ao ar.

Na bronquite crônica , ocorre uma hipertrofia (aumento) nas glândulas que fazem o muco e uma inflamação nos bronquíolos (brônquios de diminuto diâmetro) que limita o fluxo de ar. Quando há uma piora na inflamação – como nas infecções dos brônquios por bactérias – a produção de muco aumenta consideravelmente.

Atualmente, usamos mais o termo doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) quando nos referimos à bronquite crônica e ao enfisema pulmonar, pois elas, geralmente, coexistem no mesmo doente e apresentam obstrução ao fluxo de ar.

Todas estas alterações determinam os sintomas e sinais da doença:
-tosse;
-expectoração de muco (catarro);
-encurtamento da respiração (falta de ar);
-febre pode ocorrer quando a pessoa com bronquite crônica estiver com uma infecção respiratória associada;
-chiado no peito (sibilância) pode ocorrer nas exacerbações (crises) da doença;
-cianose - coloração azulada da pele, mais comumente visualizada na face e nas mãos;
-inchaço nos pés e nas pernas pode ocorrer pela piora nas condições de trabalho do coração, em decorrência de uma bronquite muito grave.
Uma medida importante para iniciar o tratamento é eliminar os irritantes, como o fumo ou poeiras tóxicas inaladas.

Parar de fumar para aquelas pessoas com uma bronquite crônica bem estabelecida, não fará com que a doença melhore, mas, certamente, ajudará a desacelerar sua progressão.

Alguns pacientes podem beneficiar-se com o tratamento com corticóides, que são medicamentos utilizados na tentativa de controlar a inflamação crônica dos brônquios e, assim, minimizar os sintomas da doença.

Outra classe de medicação importante são os broncodilatadores. Eles podem melhorar o fluxo de ar nesta doença, aliviando a falta de ar e a sibilância. Podem ser utilizados através de nebulizações, turbohaler (dispositivo semelhante às bombinhas que dispensa uma boa coordenação motora do usuário), nebulímetros, cápsulas para a inalação, comprimidos ou xaropes. Os nebulímetros são os sprays (bombinhas) e têm a vantagem de poderem ser utilizados tanto em casa quanto fora, além de apresentarem menor freqüência de efeitos indesejáveis. São também mais práticos, pois os pacientes podem carregá-los na bolsa ou no bolso.

A maioria das pessoas poderá se beneficiar com os exercícios da terapia de reabilitação, que fazem com que os pacientes sejam capazes de utilizar a sua energia mais eficientemente ou de uma forma em que haja menor gasto de oxigênio.

A oxigenoterapia (uso de oxigênio em casa), quando necessária, também poderá melhorar os sintomas dos doentes, além de aumentar a expectativa de vida.

Além disso, o grande número de antibióticos disponíveis ajudam muito nos casos de exacerbação da doença, quando resultam de uma infecção nos brônquios.

Entre 80% e 90% dos casos de bronquite crônica, resultam do tabagismo.

Assim, a principal medida preventiva é não fumar. O médico deverá oferecer ao seu paciente auxílio neste sentido, podendo ou não usar medicações auxiliares. A reposição de nicotina seja por gomas, adesivos ou outros recursos podem ser utilizados.

Há também a bupropiona, um medicamento que vem sendo utilizado com sucesso, que tem o efeito de diminuir os sintomas de abstinência ao fumo.

Na bronquite crônica, é importante a vacinação anual contra o vírus causador da gripe, uma vez que esta pode piorar a doença. Com este mesmo objetivo, está indicado também o uso da vacina contra o pneumococo, que é a principal bactéria causadora de infecções respiratórias, entre elas, a pneumonia. Deve ser feita uma única vez e, em casos isolados, poderá ser repetida depois de cinco anos.

Postado por: Diêgo,Anthony, Davi.

Referências: ABC da saúde, www.alfa1.org

Enfisema x Cigarro


Cerca de um quinto dos viciados em tabaco acaba desenvolvendo alguma grave doença respiratória. Embora o câncer de pulmão seja o problema mais freqüentemente associado ao fumo, é na verdade o enfisema que tem maior impacto sobre a saúde dos fumantes.
Embora o câncer de pulmão possa apresentar-se como o pior horizonte possível para os fumantes renitentes, outra doença respiratória - o enfisema pulmonar - tem um impacto muito maior sobre a saúde dos viciados em cigarro.

"Cerca de um quinto dos fumantes termina desenvolvendo enfisema, enquanto a proporção dos que sofrem com tumores no pulmão é bastante menor", ressalta Jorge Cáneva, chefe de pneumologia da Fundação Favaloro, em Buenos Aires, Argentina.

O enfisema se caracteriza pela destruição dos septos ou paredes que mantêm separados os alvéolos pulmonares. Este fenômeno também leva ao colapso das fibras que - como tensores de uma lona de circo - mantêm abertos os brônquios.

"O paciente inspira o ar, mas não pode exalar todo o ar que põe para dentro", comenta Cáneva. "Por isso, pode acabar necessitando de um balão de oxigênio para respirar; uma cirurgia ou eventualmente um transplante de pulmão."

A culpa é do cigarro

A relação do fumo com o enfisema é ainda mais estreita do que aquela existente com o câncer de pulmão: calcula-se que até 97% dos casos têm relação direta com o consumo de cigarros.

"Os pacientes com maior risco são aqueles que fumaram cerca de um maço por dia durante um mínimo de 10 a 15 anos", destaca Cáneva. "Mas as primeiras manifestações clínicas (dispnéia ou falta de ar causada por esforço leve) costumam surgir depois de umas três décadas de consumo de cigarros, por volta dos 55 anos".

Doença pode estar associada à bronquite crônica

As substâncias tóxicas do cigarro afetam a função de uma proteína (antielastasa) que evita a destruição das fibras dos septos pulmonares.

Muitas vezes, o enfisema está associado em menor ou maior medida com a bronquite crônica, cujos sintomas principais são tosse persistente e expectoração. Nesses casos, a doença pode complicar-se com infecções respiratórias, hipertensão pulmonar, distensão do abdômen e inchaço das pernas. Os dois quadros - enfisema e bronquite crônica - compõem o que os médicos chamam de doença pulmonar obstrutiva crônica.

Postado por:Diêgo,Anthony e Davi

Referências: ABC da Saúde e /www.drashirleydecampos.com.br

Enfiema pulmonar


É uma doença crônica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos).

Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa do oxigênio pelo dióxido de carbono. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou exercitar-se.

A doença inicia com a destruição de diminutos sacos de ar (alvéolos) que compõe os pulmões. Nas áreas destruídas, não ocorrem as trocas gasosas de maneira satisfatória, fazendo com que diminua a quantidade de oxigênio circulante no sangue e, então, surge a falta de ar. Os pulmões também perdem a elasticidade, tornando mais difícil a saída do ar após cada inspiração. A quase totalidade dos casos é causada pelo tabagismo. Poucos casos são devidos à deficiência de alfa-1-antripsina, que é uma enzima produzida nos pulmões.

Cerca de 10-15% dos fumantes mais suscetíveis ao efeito nocivo do fumo é que desenvolvem a doença. À medida que vão fumando, vão piorando a sua capacidade pulmonar. Os fumantes, na maioria das vezes, passam a sentir as alterações causadas pela doença só após vários anos.

A principal característica da doença é a falta de ar.

Na maioria das vezes, são tabagistas de longa data, que, em torno dos 65 anos de idade, passam a sentir falta de ar para fazer esforços. A falta de ar no início só é notada para os grandes e médios esforços (subir escadas ou caminhar são exemplos). Mantendo o hábito do fumo, poderão chegar a uma fase mais avançada da doença, em que falta de ar surge com tarefas simples como tomar banho, se vestir ou se pentear, por exemplo. Neste momento, muitos tornam-se incapacitados para o trabalho e passam a maior parte do tempo na cama ou sentados para não sentir falta de ar. A pessoa poderá também experimentar a necessidade de dormir com travesseiros mais altos por causa da falta de ar.

A tosse e o chiado no peito também podem ocorrer, mas são mais freqüentes nos fumantes, nos quais predomina a bronquite crônica, e não o enfisema pulmonar.

Já nos casos de enfisema pulmonar por deficiência de alfa-1-antitripsina (enzima produzida pelo pulmão), a doença se desenvolve mais cedo, mesmo sem exposição ao fumo.

A meta do tratamento é aliviar os sintomas do doente e prevenir a progressão da doença. Alguns casos podem ter melhora parcial com o uso de medicações. Podem ser usados corticóides ou broncodilatadores, por via oral ou inalatória. A via inalatória é a preferida por ter efeito mais rápido e contabilizar menos efeitos indesejáveis. Nas emergências, as medicações através de injeções também podem ser utilizadas.

É importante salientar que, diferentemente da asma e da bronquite crônica, as pessoas com enfisema não costumam melhorar ou têm pouco benefício com uso de broncodilatadores.

No entanto, muitos podem ser beneficiados com a terapia de reabilitação, que ensina os enfisematosos a usar a sua energia de uma forma eficiente, de maneira que ocorra um gasto menor de oxigênio. Assim, as pessoas tornam-se mais preparadas para as atividades diárias.

A terapia com oxigênio (oxigenoterapia) também beneficia muitas pessoas, melhorando a expectativa de vida em vários casos, especialmente naqueles com doença avançada.

Em casos selecionados, poderão ser realizadas as cirurgias redutoras de volume pulmonar. São removidas áreas mais comprometidas de um ou ambos pulmões, com o intuito de melhorar a mecânica respiratória, resultando numa melhora dos sintomas e no dia a dia das pessoas.
Não há maneira, até agora, capaz de definir os indivíduos que serão suscetíveis ao desenvolvimento da doença com o hábito do fumo. Só podemos, através da espirometria, identificar a perda de função pulmonar nas pessoas que fumam e aconselha-las a parar.

Além de evitar o tabagismo, outra forma de se prevenir é reduzir a exposição a poluição do ar.

Postado po: Anthony,Diêgo e Davi

Doenças pulmonares obstrutivas

DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS:
Em suas formas protópicas estes disturbios individuais-efisema, bronquite crônica, asma e bronquiectasia-tem caracteristicas anatômicas e clinicas distintas. O efisema e a bronquite crônica em geral saõ agrupados clinicamente de nominados doença pulmonarobstrutiva crônica, ja que muitos pacientes apresentam caracteristicas superpostas do dano acinar(efisema) e brônquico(bronquite), quase sempre causado por um desencadeador extrínseco-tabagismo-comum a ambos. Na maioria dos pacientes a DPOC é o resultado do consumo de cigarro por longos períodos, cerca de 10% dos pacientes não fumam.

BRONQUITE CRÔNICA: Tão comum em tabegistas habituais e habitantes de cidades poluidas, não é uma entidade tão trivial como se pensavam no passado, quando persiste por anos, ela pode progredir para uma doença pulmonar obstrutiva crônica.
Patogênese: O fator primário ou desencadiador da gênese da bronquite crônica, parece ser uma irritação crônica por substancias inaladas, como fumaça de tabaco e poeiras de grãos, algodão e silica. As infecções bacterianas e virais são importantes no desencadeamento das exarcebações agudas das doença, ambos os sexos podem ser afetados mais a bronquite crônica é mais frequente no homem de meia idade. A bronquite crônica é quatro a dez vezes mais comun em grandes tabagistas a despeito de idade, sexo, ocupção e local que vive.

ASMA:É um disturbio inflamatório crônico das vias aérias que causa episódios recorrentes de sibilização, falta de ar, rigidez toráxica e tosse, particularmente à noite e/ou no inicio da manhã. Esses sintomas em geral estão em geral associados a uma broncocontrição disseminada, mais variável, e limitação do fluxo de ar, que é pelo menos parcialmentereversivel, seja de forma espotanea uo com tratamento. Considera-se que a inflação cause aumento da responsividade das vias aérias(broncoespasmo) para uma variedade de estimulos.

Referencias bibliográficas: Base patológica das doenças/ Robins & cotran. 7ª edição

Por: Francisco kadmo Modesto Silva, Camila Gonsálves, Francisco rodolpho.

quinta-feira, 4 de março de 2010


Postado por: Nara Juliana (348-6)

Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)